O fotógrafo, de 33 anos, sobrepôs uma foto de cada portão a uma foto atual do mesmo local, aplicando o efeito de pouca nitidez, para que os portões somem-se aos prédios reais e à avenida chamada de "Segundo Anel".
Uma proposta também interessante, na mesma área de tecnologia gráfica, foi realizada na Ilha de Manhatan, elaborando-se um mapa da cidade, baseado em descrições iconográficas antigas, para que o turista pudesse "enxergar" virtualmente os pântanos, montes, rios, colinas e outras paisagens que compunham o cenário originalmente, e estabelecer contraste entre a cidade e a aparência da região, no século XVI.
A maioria dos locais onde se encontravam os portões antigos se situa na avenida "Segundo Anel", que circula a cidade internamente. Beijing é a capital chinesa desde o século XIII. Havia 20 portões na cidade e eles eram as principais passagens para a entrada e saída da cidade imperial para as diferentes classes sociais, inclusive a família real, oficiais civis e militares, povo ordinário e até criminosos.
Portanto, os portões foram desmontados para a construção de novas ruas e a expansão da metrópole. Os planejadores só deixaram "um portão e meio" para a apreciação contemporânea. O portão inteiro é o "Zhengyangmen", no eixo norte-sul de Beijing, no lado sul da Praça de Paz Celestial. O portão, que também é chamado de "Qianmen", portão da frente, foi construído em 1419.O "meio" portão é o "Deshengmen", que fica perto da casa de Li Fei.