Os funcionários públicos não devem consumir produtos tabagistas comprados com fundos governamentais ou aceitar tabaco como presente, e eles devem se abster de fumar em lugar públicos, diz o relatório anual do grupo.
O relatório também sugere que os funcionários públicos não devem participar de cerimônias ou outras atividades relacionadas com a propaganda do tabaco, uma prática comum nas províncias e regiões onde a indústria tabagista é a principal fonte de receitas tributárias.
Wang Ke'an, diretor do ThinkTank, disse que os funcionários públicos representam a imagem do governo, e que um bom exemplo estabelecido por eles pode ajudar no controle do tabaco na China.
A China é o maior produtor e consumidor de cigarros no mundo, com mais de 300 milhões de fumantes, enquanto pelo menos 740 milhões de não fumantes são expostos regularmente à fumaça dos fumantes.
Em 2003, a China assinou a Convenção Quadro sobre Controle do Tabaco da Organização Mundial da Saúde (OMS), que entrou em vigor em janeiro de 2006. O acordo exige redução no fornecimento e consumo de tabaco.
Em dezembro de 2012, o Ministério da Indústria e Informatização, o Ministério da Saúde e seis outros departamentos governamentais divulgaram o Programa para Controle do Tabaco na China (2012-2015), querendo reduzir o consumo e o plantio de tabaco. O programa é a primeira iniciativa a nível estatal sobre o controle do tabaco.
"A saúde pública é a base fundamental para realizar o 'sonho chinês' do país inteiro, e o controle do tabaco é uma importante campanha para melhorar a saúde pública", disse Wang.
por Xinhua
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