Esses hospitais estão distribuídos em 31 regiões provinciais do país, dos quais 20 em Beijing, a maior quantidade, indicou a Comissão Nacional de Saúde e Planejamento Familiar.
Os hospitais piloto autorizados para realizar transplantes de órgãos doados depois de mortes por falha cardíaca não estão incluídos, acrescentou a comissão.
A China tem atualmente a segunda maior demanda mundial por transplantes de órgãos. Cerca de 300 mil pacientes sofrem com falhas de órgãos por ano, mas apenas 10 mil transplantes são feitos anualmente devido à falta de doadores.
A China introduziu o sistema de doação de órgãos em 2010 e a Sociedade da Cruz Vermelha, organização não governamental, é a terceira parte independente que fiscaliza e facilita os procedimentos de doação.
Atualmente, os órgãos humanos são obtidos principalmente por três canais na China: doações de prisioneiros executados, parentes de pacientes e cidadãos comuns.
O Conselho de Estado, ou gabinete da China emitiu regulamentos sobre a doação voluntária de órgãos em 2007. Mas a China vem se esforçando para popularizar a prática, pois segundo os costumes tradicionais chineses as pessoas mortas devem ser enterradas ou cremadas com seus órgãos intactos.
Um novo sistema para a administração e a distribuição de órgãos humanos doados entrará em operação brevemente em todo o país, anunciou a comissão.
O sistema funcionará de acordo com as políticas de distribuição de órgãos e automaticamente colocará órgãos e receptores de acordo com seu grau de necessidade médica, assim como a compatibilidade entre doadores e receptores.
A comissão também apresentará regras sobre coleta, distribuição e administração de órgãos com o fim de que esses processos sejam mais transparentes. As regras também exigirão o uso obrigatório do sistema.
por Xinhua
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