
A administração e o governo regional do Tibet acertaram em uma reunião na quinta-feira que irão encorajar as companhias aéreas a criarem mais rotas entre a capital regional Lhasa e Hong Kong, Macau, Taiwan, e alguns países do sudeste e oeste da Ásia.
Li Jun, vice-diretor da AACC, disse que atualmente existem 32 rotas aéreas operadas por seis companhias ligando o Tibet ao exterior. Entre essas rotas o único destino internacional é a cidade de Katmandu no Nepal.
Li Haiying, gerente-geral da Sichuan Airlines, disse que a companhia espera abrir novos voos entre Lhasa e Nepal, Japão e a Coreia do Sul no futuro.
O Tibet já foi considerado uma região difícil para voos devido às suas condições geográficas complicadas e ao clima imprevisível.
No entanto, o transporte aéreo no Tibet registrou um aumento de dois dígitos nos últimos cinco anos.
Dados da agência da AACC no Tibet mostram que mais de 672 mil passageiros entraram ou saíram da região por via aérea nos primeiros cinco meses deste ano, um aumento de 25% em termos anuais.
O chefe do governo tibetano Padma Choling disse na reunião da quinta-feira que a região está realizando esforços para se transformar em um destino de turismo internacional, que atrairá 15 milhões de turistas por ano até 2015.
"Essa meta gerou uma demanda maior para o desenvolvimento do transporte aéreo do Tibet", disse.