"Com um foco tanto na pesquisa básica quanto na de vanguarda, a fundação fará mais esforços para impulsionar a inovação original e fomentar talentos de ciências, a fim de desempenhar um papel importante no apoio e orientação do desenvolvimento social e econômico do país", disse o diretor da FNCN, Chen Yiyu, em uma reunião realizada nesta terça-feira.
O orçamento central da China tem mantido um crescimento estável em seu apoio à fundação nas últimas décadas. Em 1986, o investimento na área foi de apenas 80 milhões de yuans.
Os dados mostram que a FNCN concedeu um total de 18,275 bilhões de yuans a 34.836 projetos entre 153.800 solicitações no ano passado.
De acordo com Chen, a FNCN aumentará o volume médio de financiamento para os projetos básicos, ou seja, projetos que normalmente são liderados por cientistas e pesquisadores superiores. Além disso, mais suporte será dado aos projetos científicos locais e de jovens cientistas.
Chen revelou que um fundo especial para jovens cientistas de destaque será estabelecido para apoiar anualmente 400 pessoas.
A FNCN puniu 24 pessoas por comportamentos impróprios no setor de ciências no ano passado, como parte dos esforços da organização para fortalecer a credibilidade.
Uma pesquisa feita pela Associação Chinesa de Ciência e Tecnologia em 2009 provocou preocupações públicas sobre a fraude acadêmica no país. O relatório da associação mostrou que quase metade dos profissionais em institutos de pesquisa, universidades, instituições médicas e hospitais consideravam "comum" a fraude acadêmica.
Em um caso notório ocorrido no ano passado, o Ministério da Ciência e Tecnologia anulou o Prêmio Estatal de Progresso Científico e Tecnológico, a honra acadêmica mais importante do país, dado a Li Liansheng, então professor da Universidade Jiaotong de Xi'an, depois de descobrir que Li havia plagiado trabalhos de outros e fabricado dados em seu projeto premiado.