O governo aprovou a preservação das ruínas do mosteiro de Trangu de 750 anos de antiguidade e as obras já foram iniciadas, afirmaram funcionários da sub-região autônoma tibetana de Yushu, na Província de Qinghai.
O mosteiro, localizado entre as montanhas próximas à vila de Gyegu, foi reduzido a pouco mais que uma pilha de escombros. O salão principal e a sala de escrituras se mantiveram de pé, mas era difícil de reconhecer o local com as paredes e teto que desabaram.
Um total de 23 monges do mosterio morreram no terremoto que também destruiu a maioria dos edifícios em Gyegu no dia 14 de abril de 2010. Milhares de esculturas de Buda e rolos de escrituras ficaram enterrados sob os escombros.
Trangu é um dos três mosteiros mais importantes de Yushu, uma região predominantemente tibetana com 350 mil habitantes, cuja maioria é seguidora do budismo tibetano.
O lama de Trangu, Lodroe Nyima Rinpoche, disse que o governo prometeu um investimento inicial de 4 milhões de yuans (US$ 640 mil) para a preservação, e o mosteiro trabalhará para conseguir mais fundos para tranformar as ruínas em um parque em memória das vítimas.
O lama disse que a construção de um mosteiro novo está em pleno vapor e afirmou que os monges esperam mudar-se para o novo local antes da chegada do gélido inverno de Yushu.
O governo chinês disse que gastará 990 milhões de yuans para restaurar os 87 mosterios danificados no terremoto. Cerca de 63% da restauração já foi concluída, disseram os funcionários.