Esta é a primeira ocasião em uma Universíada em que o número de participantes supera 10 mil. A edição de Shenzhen foi elogiada como "a melhor" por Claude-Louis Gallien, presidente recém-eleito da Federação Internacional de Esportes Universitários (FIEU).
Sessenta e cinco das 152 delegações obtiveram medalhas nos 12 dias de competições. A China obteve 145 medalhas, 75 de ouro. Esse foi o maior número de títulos que uma delegação obtém em uma Universíada. A Rússia ficou em segundo lugar com 132 medalhas, incluindo 42 de ouro.
Nas 306 provas de 24 modalidades, a primeira medalha de ouro foi para o nadador italiano Simone Ruffini, e a última foi entregue ao atleta de taekwondo da República da Coreia, Park Yong-Hyun. A russa Evgeniya Kanaeva ganhou quatro ouros em ginástica rítmica, liderando os medalhistas.
Além disso, um total de 14 recordes da Universíada foi superado, sete em natação, seis em ciclismo e um em arco e flecha.
Nas provas de natação, 38 nadadores de 16 delegações atingiram os padrões da Federação Internacional de Natação (FINA) no que se refere a tempos de qualificação olímpica, e obtiveram assim a oportunidade de competir Londres 2012. Tanto os Estados Unidos como o Japão obtiveram nove dessas qualificações.
A Universíada de Shenzhen, a primeira a incluir competições de xadrez, aeróbica, levantamento de pesos, golfe, vôlei de praia, entre outros, esteve livre de escândalos de doping.
Xu Qin, vice-presidente do Comitê Organizador e prefeito de Shenzhen, qualificou a Universíada como um festejo de jovens de todo o mundo e uma plataforma de fusão multicultural.
Por volta das 21h, hora local, Xu Qin entregou a bandeira da FIEU a Gallien, que por sua vez a passou a Ilsur Metshin, prefeito de Kazan, Rússia, sede da Universíada em 2013.
Gary Cunningham dos Estados Unidos expressou em uma só frase sua impressão da Universíada de Shenzhen, ao assinalar "Jogos especiais, significado especial e lembranças para toda a vida".