Aos seis anos começou a aprender "Bang Zi", um tipo de ópera regional. Um ano mais tarde, pisou pela primeira vez em um palco, no teatro do Templo Kaihua, em Taiyuan, capital de Shanxi. Quando tinha onze anos de idade, integrou já um grupo artístico de Taiyuan, iniciando sua carreira artística. Desde então, desempenhou inúmeros papéis em óperas tradicionais chinesas, tais como "Li Sanniang Carrega Água" e "Flores de Ameixeira".
Em 1946, ingressou no Conjunto Artístico da Universidade Unida do Norte da China depois de ter trabalhado em um conjunto de ópera na cidade de Zhang Jiakou. Durante o período em que fazia parte do grupo, interpretou papéis numa série de dramas e óperas como "Senhora Wang vai ao Mercado", "Uma Anciã Aprende a Ler e Escrever", "Irmãos Lavram Terras". Em abril de 1949, como membro da delegação chinesa, participou do II Festival Mundial da Juventude, celebrado na Hungria.
A partir da fundação da República Popular da China, em 1949, Guo Lanying se empenhou sucessivamente como artista do Teatro de Canto e Dança, anexo ao Instituto Central de Arte Dramática da China, Teatro Central de Óperas Experimentais, e Teatro Nacional de Canto e Dança. Naqueles anos, interpretou os principais papéis femininos em várias óperas modernas, o que fez dela uma das artistas mais conhecidas do país.
Guo é também reconhecida como um excelente embaixadriz cultural. Ela levou maravilhosos espetáculos chineses à ex União Soviética, Romênia, Polônia, República Tcheca, Itália, Japão e outros países e regiões do mundo.
Guo Lanying tem voz doce e ampla extensão vocal. Com sua pronúncia cristalina e seu timbre elegante, ela domina com maestria as técnicas do canto tradicional chinês. As peças mais representativas de sua carreira são "Canção da Liberdade da Mulher", "Explicando o Desejo de Ser o Próprio Dono", "Nan Ni Wan", "Bordando a Bandeira Vermelha".