Então, quando Li Na enfrentou Schianvone mais uma vez, desta vez na final do Aberto da França, no dia 4 de junho, ela não queria deixar escapar essa grande oportunidade. E ela conseguiu uma excelente vitória sobre a rival, para delírio dos chineses.
Assitida por dezenas de milhões de fãs na televisão na China, Li bateu a então campeã por 6-4 e 7-6, levando o primeiro título de Grand Slam da China e também da Ásia.
"Fiquei tão contente quando ela bateu a última bola para fora que eu quase gritei. Tentei me controlar para não gritar," disse Li. "Já joguei tênis por 12 anos e estou muito feliz por meus esforços serem recompensados."
Afiada pela última experiência em uma final de Grand Slam – no Australian Open ela perdeu para Kim Clijsters, da Bélgica – Li mostrou a maturidade que a ajudou a empatar com Schiavone em 6-6 no segundo set e vencer o tie-break por 7-0.
"Estava nervosa, mas não quis mostrar à minha adversária. Por isso, eu fingi um pouco."
A jogadora de 29 agradeceu especialmente ao seu marido, Jiang Shan, que era também o seu treinador até que Michael Mortensen, da Dinamarca, passou a integrar a equipe de Li.
Com a vitória, Li Na passou a ocupar o 4º lugar no ranking mundial do tênis feminino, repetindo o feito da japonesa Kimiko Date Krumm, nos anos de 1990, quando foi a tenista da Ásia a assumir a melhor colocação na tabela.
O triunfo dela deve impulsionar esse esporte que já está crescendo na China. A jogadora ainda disse que "todos na China devem estar muito excitados" e espera que os jogadores mais jovens façam ainda melhor no futuro.