O documento, concluído após oito anos de trabalho, foi aprovado pela Administração Estatal do Patrimônio Cultural, antes de entrar em vigor nesta terça-feira, disse Fan Jinshi, curador da Academia de Dunhuang.
O plano foi elaborado por especialistas na preservação de patrimônios com a ajuda de colegas dos Estados Unidos e da Austrália, segundo Fan.
De acordo com o programa, uma área de 1.344 quilômetros quadrados é designada para a proteção do patrimônio e ambiente.
"O plano visa preservar e manter os tesouros", apontou Chen Tongbin, chefe do Instituto de História da Arquitetura da Companhia de Design e Pesquisa de Arquitetura da China.
Chen e seus colegas começaram a redigir o plano em 2003, logo após uma lei regional ser aprovada para proteger melhor as relíquias subterrâneas, locais de importância histórica e ambiente natural ao redor das Grutas de Mogao.
As Grutas de Mogao, ou "Cavernas dos Mil Budas", foram listadas em 1987 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura como o primeiro patrimônio mundial pertencente à China.