Cinco censos: o número das relíquias aumenta todas as vezes
No Museu do Palácio Imperial, mais de 85% de sua coleção são objetos e relíquias antigas da casa real da dinastia Qing, a última dinastia feudal chinesa que foi derrubada em 1911 pela revolução dirigida por Dr. Sun Yat-sen. Devido à abundância, tanto no número quanto nas espécies, à distribuição dispersa no armazenamento e à limitação dos entendimentos sobre as relíquias culturais históricas, bem como às várias turbulências sociais após a criação do Museu, não se realizou uma catalogação que poderia fornecer um número exato sobre as coleções da antiga casa imperial.
O Museu tentou quatro vezes catalogar seus "bens de casa". Do primeiro censo realizado entre 1924 e 1930, resultou um relatório em seis séries com 28 tomos totais, registrando cerca de 1 milhão e 700 mil objetos.
Em 1954, foi realizado o segundo censo. Uma parte das preciosidades tinha sido transportada para Taipe, em Taiwan. Após a proclamação da República Popular da China em 1949, o Museu recebeu grande quantidade de doações estatais e da iniciativa privada, além de reunir muitas relíquias da casa imperial dispersas no exterior. Foram conhecidos um milhão de objetos da coleção do museu . O número ocupou um sétimo da coleção de relíquias históricas dos museus de todo o país naquele ano.
Atualmente, o Museu do Palácio Imperial de Beijing continua colecionando obras de pinturas e caligrafia produzidas nos tempos contemporâneos, incluindo os objetos enxumados das escavações arqueológicas. Por esta razão, o número do acervo do museu mostrou uma tendência de ascensão nos cinco censos realizados.