Na trigésima quarta Conferência do Patrimônio Mundial a ser realizada recentemente em Brasília, capital do Brasil, o conjunto de edifícios antigos da China, denominado de "Centro do Céu e da Terra", em Zhengzhou na província de Henan, foi classificado como o novo patrimônio mundial na China, fazendo com que o número de patrimônios culturais mundiais da China suba para 39.
Os monumentos integram templos, a Plataforma Solar de Zhougong, o Observatório Dengfeng e as três partes- vestígios da mais antiga construção religiosa chinesa, que ficam ao longo de um raio de 40 quilômetros quadrados da Montanha Songshan, considerada a principal montanha religiosa do país.
No entanto, o caminho ao patrimônio mundial estava cheio de sobressaltos. O diretor-geral da Administração Municipal de Patrimônio de Zhengzhou, Yan Tiecheng, resumiu assim o processo: cinco anos para a inscrição do Patrimônio Cultural Mundial, cerca de 20 mil quilômetros de trajetória para o Brasil e cinco minutos para a aprovação do projeto na conferência.
Na prática, os preparativos para a inscrição na lista dos patrimónios mundiais começaram em 2001. Em 2006, a cidade de Zhengzhou entregou oficialmente o pedido ao Comitê de Património Mundial da Unesco. O projeto, discutido na 33ª Conferência do Patrimônio Muncial, foi devolvido devido a uma diferença de compreensões culturais entre o Oriente e o Ocidente.