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A Artnews divulga lista dos maiores colecionadores de Arte no mundo
  2010-09-13 18:03:25  cri

A revista norte-americana Artnews divulgou recentemente a lista dos 200 maiores colecionadores de arte no mundo em 2010. A revista, com uma história de 108 anos, é a revista de maior influência no mundo na área artística. Desde 1991, a Artnews divulga anualmente a lista dos maiores colecionadores mundiais. A publicação deste ano já é sua 20ª edição.

Jogo dos ricos

Os nomes que surgiram na Artnew também estão presentes na Forbes, famosa revista de finanças dos Estados Unidos. A grande fortuna acumulada nos negócios oferecem uma base econômica para que os ricos invistam em obras de arte. Segundo as estatísticas, de 70 a 80% das personalidades da Forbes mostram grande interesse na aquisição de obras artísticas, sobretudo de arte moderna.

O maior destaque na lista 2010 da Artnews é o primeiro rico da Rússia, Roman Ablamovich, o magnata do petróleo e o segundo russo mundialmente famoso seguido do primeiro-ministro russo, Vladimir Putin. Ablamovich entrou pela primeira vez na lista apenas em 2008, e saltou de repente para o primeiro lugar este ano.

Tendo enriquecido com a privatização da Rússia, Roman Ablamovich tornou-se conhecido pela aquisição do clube de futebol Chelsea. Apesar dos impactos causados pelo divórcio e crise financeira à sua fortuna, que caiu de US$24 bilhões para US$11,2, ele não demonstrou nenhuma hesitação na compra das obras artísticas.

Muitas pessoas mantêm um ceticismo sobre a paixão do magnata pela arte e entendem que isso tem a ver com a sua namorada, Dasha Zhukova, de 28 anos e filha do magnata do petróleo da Rússia.

Em setembro de 2008, a moça estabeleceu em Moscou o maior museu de arte contemporânea da Rússia, com uma área total de 8.500 metros quadrados. Seu namorado é o patrocinador do museu, além de ser o criador.

Ocupação histórica do chinês nos primeiros dez

Para os colecionadores chineses, outra novidade é o fato de que dois chineses, respectivamente de Hong Kong e Taiwan, entraram na lista dos maiores 200. Nenhum nome da parte continental chinês aparece na lista.

Liu Luanxiong, de Hong Kong, está listado no 129º lugar da Forbes 2010 com uma fortuna de US$5,8 bilhões.

Em 2009, ele comprou a obra Mao, do artista pop Andy Warhol, a um preço incrível de US$17,376 milhões, preço recorde do mestre da arte pop. Liu deu sua explicação: "como um chinês, a compra do retrato de Mao Tse-tung tem um significado especial."

Com uma experiência de investimento na área artística de cerca de 30 anos, Liu entrou por várias vezes na lista dos maiores 200. Mas este ano, ele quebrou o recorde ao entrar nos dez primeiros, ficando com o 6º lugar.

O outro colecionador chinês da lista chama-se Huang Chongren, de Taiwan, sendo também o primeiro chinês a entrar na lista e eleito por mais vezes.

Ausência de colecionadores do Continente chinês

Alguns analistas atribuem à ausência de colecionadores do Continente chinês na lista à falta de conhecimento do Ocidente sobre o mercado chinês. A falta de informação faz com que os ocidentais não conheçam bem as atividades dos colecionadores chineses, e por outro lado, os colecionadores nacionais concentram-se mais nas obras artísticas nacionais, e muitas vezes não querem a divulgação de suas coleções.

Além disso, existem especulações no mercado colecionador chinês. Há pessoas que compram obras artísticas só por causa do seu valor monetário ao invés do valor artístico. Mas sem dúvida, a importância do mercado artístico chinês é cada vez mais crescente, como especifica a Artnews:

"O rápido aumento das fortunas dos colecionadores chineses e seu entusiasmo por obras artísticas de todo o tipo merecem toda a atenção. Os colecionadores chineses são muito ativos tanto em Hong Kong, quanto em Nova York, Paris e Londres."

Novo potencial como Rússia e Oriente Médio

Os 200 eleitos na lista são provenientes de 22 países e regiões do mundo, entre eles, 106 são dos Estados Unidos. Embora a maioria dos eleitos continua a ser americanos e europeus, nomes de novos países surgiram recentemente, como o gigante das telecomunicações mexicano, Carlos Slim Helú, o magnata de aço ucraniano, Victor Pinchuk, e o primo do rei do Catar, al-Thani.

A tendência da transferência do mercado colecionador da Europa e dos EUA para a Rússia e o Oriente Médio já é notável. Por exemplo, antes de 2006, a aquisição de colecionadores russos representava apenas 3% nos leilões artísticos, enquanto esse número subiu para 40% em 2008.

Sobre isso, a Artnews comentou: "atualmente, os bilionários da Rússia, Oriente Médio e América do Sul estão dando seus passos à coleção de obras artísticas. Embora a Europa e os Estados Unidos ainda sejam as forças principais, eles podem ser substituídos por novas caras."

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