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Lenda da Seda (II)
  2010-02-20 09:46:38  cri

Entre 138 a.C. e 119 a.C., o imperador da Dinastia Han mandou por duas vezes o embaixador Zhang Qian aos países do oeste da Ásia. O enviado levou artigos feitos em seda aos países cortados pela Rota para promover os negócios bilaterais, além de impulsionar intercâmbios culturais entre os países. Foi assim que começou o modelo de negócio que se estabeleceria na Dinastia Han e seria amplamente desenvolvido até a Dinastia Tang.

A Rota da Seda também chegou ao Japão. Em 107 a.C., o imperador japonês enviou 160 artesões à China para aprender as técnicas de produção do tecido. Eles voltaram ao Japão com diversos produtos têxteis e técnicas bem aprimoradas. Nos séculos seguintes, os imperadores nipônicos enviariam milhares de artesões à China, o que promoveu consideravelmente o desenvolvimento da sericicultura no Japão. Os imperadores nipônicos do século 7 vestiam roupas de seda bordadas com imagens do Sol, da Lua, das estrelas, montanhas e de dragões – design muito semelhante ao do traje dos imperadores chineses.

A seda chinesa ainda dirigiu uma onda de moda durante os séculos 18 e 19 na França. Na era napoleônica (1799-1814), as celebridades deviam usar roupas feitas do material todos os dias por decreto imperial, o que causou grande carência dos produtos por muito tempo na área de Croix Rousse, o centro de distribuição da seda.

A Rota da Seda também se espalhou ao mar, com a Rota Marítima da Seda fazendo a ligação da China aos países do sudeste asiático e africanos. Ela começou antes da Dinastia Han e se tornou próspera nas dinastias Yuan (1271-1368) e Ming (1368-1644).

Naquele período, os imperadores romanos utilizavam a Rota da Seda Marítima para trocar marfim, chifre de rinoceronte e outros produtos raros por artigos feitos de seda chinesa, o que reforçou a posição da China e sua influência na cultura e nos negócios ao exterior. Por isso, diz-se que a seda testemunhou o desenvolvimento dos intercâmbios entre a China e o mundo.

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