A Universidade de Melbourne espera mais intercâmbios e cooperação estreita com estudantes e academias chineses, disse o professor Glyn Davis, vice-diretor da universidade, durante recente visita à China.
"Até o momento, contamos com mais de 3000 estudante chineses e a China é o núcleo da nossa cooperação internacional", afirmou Davis. 1/7 dos estudantes no mundo são provenientes da China, e Davis expressou seu desejo em atrair ainda mais estudantes do país asiático.
A Universidade de Melbourne vem oferecendo cursos de língua chinesa por mais de 50 anos. Segundo Davis, os australianos têm mais interesse pelo chinês graças à estreita cooperação econômica e cultural entre os dois países.
Além dos programas de intercâmbio, a Universidade de Melbourne está explorando a possibilidade de se realizarem pesquisas conjuntas nas áreas de proteção ambiental, medicina e biologia, acrescentou o professor John Dewar, responsável por assuntos internacionais da universidade.
De acordo com uma pesquisa do jornal China Youth Daily, cerca de 80% estudantes chineses consideram estudar no exterior uma prioridade. A maioria deles opta por estudar nos EUA, Reino Unido, Austrália e Canadá.
Diante da crise financeira internacional, um maior número de chineses planeja estudar no exterior por conta da pressão na busca de empregos e da valorização da moeda chinesa. As universidades estrangeiras estão aproveitando esta oportunidade para atrair mais estudantes chineses por meio de cooperações com departamentos e organizações chineses competentes.