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O arroz é o alimento principal da maioria da população chinesa. Os cursos médio e baixo do rio Yangtzé e o Nordeste do país são as regiões principais da produção de arroz da China. Os habitantes de diferentes regiões têm seu apego especial à espécie de arroz da sua terra, o que contribui para a diversidade da cultura dietética. Por um lado, o arroz, como primeira necessidade da vida para muitas pessoas, está sempre nas três refeições diárias, e por outro lado, como alimento vulgar, não é considerado uma preciosidade de valor. No entanto, para alguns chineses ou para os chineses do ultramar, quanto mais tempo moram no estrangeiro, maior a saudade e a paixão que têm pelo arroz da terra.

Apesar de ser cozido como o alimento básico, o arroz pode ser feito como sopa de arroz, bolinhos de arroz, arroz cozido no bambu, pamonhas, pudim de arroz glutinoso fermentado, entre outras formas. Ainda pode ser triturado para fazer, como pó ou leite de arroz, doces, pastéis e sobre mesas. Os produtos manufacturado de arroz se diversificam de região em região e os mais famosos são chuandian (doce feito de arroz e servido em barco de lazer) da província de Jiangsu, massa de arroz da província de Yunnan, arroz de claypot e pastéis de arroz com açúcar granulado da província de Guangdong…Todos são cristalizações da arte de vida requintada legada pelos ancestrais.

A produção de arroz depende da alta técnica de cultivo. Desde a preparação do terreno até a criação e transplante de mudas, controle de ervas daninhas e pragas, fertilização e irrigação, cada passo exige cuidados oportunos. O arroz leva de cinco a seis meses para amadurecer, pois cada grão condensa árduos trabalhos.

Quase todos os chineses sabem recitar de cor um poema da dinastia Tang (618-907), que apela para o apreço dos cereais sem desperdiça-lo. Os pais costumam ensinar seus filhos a não desperdiçar os alimentos e advertir que, caso contrário, podem casar com uma mulher ou um homem feio no futuro.