Durante as Olimpíadas do Rio de Janeiro, o número dos atletas, treinadores e membros de equipes das delegações chegará a 18 mil. Eles poderão escolher entre cinco buffets diferentes: Brasil, Ásia, Pasta e Pizza, Halal e Kosher. A alimentação halal destina-se aos atletas muçulmanos, envolvendo somente a comida que o islamismo permite. Já a comida kosher é aquela que obedece à lei judaica. Como o islamismo e o judaísmo estabelecem leis dietéticas religiosas, o Brasil respeitará o que as crenças estipulam, criando cardápios específicos.

Coreanos contarão ainda com um alimento típico de sua nação, que é o kimchi, um famoso prato da culinária daquele país, cujos ingredientes podem ser usados como tempero para outras preparações. Considerado a "base da alimentação" coreana, o kimchi é feito com couve fermentada, cebolinha e legumes variados.

Uma sugestão de cardápio que inclui pratos do cotidiano brasileiro já foi encaminhada ao Comitê Olímpico Internacional (COI) para aprovação. Com atletas em os momentos de competição após intensa preparação de quatro anos, é fundamental que a comida atenda às necessidades nutricionais específicas de cada um.

"Os pratos terão cartões informativos a respeito de gordura, calorias, proteínas, carboidratos e sódio", explica a gerente de alimentos da Vila. A presença de glúten e lactose também será informada, com opção de pratos sem esses elementos para atletas com intolerância. Além do cuidado meticuloso com seleção, transporte, armazenamento e preparação dos alimentos, o Rio 2016 planeja destinos sustentáveis para resíduos e lixo.

Além disso, um dos aspectos fundamentais observados no planejamento das refeições para a Vila dos Atletas é o respeito às diferenças culturais e tolerância aos temperos. Por exemplo, a pimenta não vai ser colocada nas receitas, mas oferecida separadamente.