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Falando do Brasil, a primeira palavra que ocorre aos chineses é "futebol"; quanto à China, sua gastronomia tem fama global. Os dois países, que ficam em lados opostos do planeta, falam diferentes idiomas mas testemunham um desenvolvimento rápido nas relações bilaterais, preferem cada vez mais aumentar os intercâmbios através de gastronomia e futebol, atividades universais sem fronteiras.

Como a arte, a culinária é uma linguagem internacional que ajuda na compreensão mútua e no diálogo entre as pessoas de diferentes raças e origens culturais. Neste sentido, a realização do Festival de Comida Brasileira visa aumentar a amizade e o entendimento mútuo entre os povos chinês e brasileiro.

Organizado pela Embaixada do Brasil na China, o Festival de Gastronomia Brasileira, que chega a sua quarta edição neste ano, aconteceu no Renaissance Beijing Capital Hotel. O evento ocorreu entre 21 e 29 de maio, atraiu a atenção de muitos chineses que gostam da cultura brasileira.

O chef convidado Erik Nako, que veio diretamente do Rio de Janeiro, pela primeira vez participou do festival. Durante o evento, ele preparou vários pratos típicos e saborosos do Brasil, como caldinho de feijão, costelinha de porco em balsâmico, mascave e café, rabada com acrião, feijão com arroz, bolo de rolo, bobó de lagosta, pato no tucupi, carne de sol e muitos outros.

Formado em comunicação, foi só depois de seus vinte anos de idade que Erik passou a se aventurar no mundo da gastronomia. Primeiro através de cursos específicos no Brasil, depois com cursos intensivos e estágios nos países europeus, como a França e a Espanha, e por fim abrindo negócios próprios na cidade do Rio de Janeiro, sua terra natal, entre eles um curso de cozinha criativa e um restaurante especializado em bruschettas italianas.