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Olá caro ouvinte. Bem-vindo a mais uma edição do Pelos Quatro Cantos, um espaço dedicado ao prazer único de viajar.
Como é habitual todas as terças-feiras, convidamos o ouvinte a partir connosco. Hoje, vamos acompanhar o ouvinte a conhecer um jovem guia tibetano, Guru, que vive uma vida feliz pelos seus esforços e por ajudar os outros. A seguir, vamos começar a sua história.
Na manhã do dia 25 de julho, no pé da famosa montanha sagrada do Tibete, chamada em língua tibetana, Mt. Kailash, o 9º grupo de peregrinadores provenientes da índia em 2015, com 41 pessoas, está conversando com os membros da equipe local que presta serviço de transporte aos iaques tibetanos, com o objetivo de iniciar uma viagem peregrina de forma pedestre, tanto pela montanha sagrada como pelo lago sagrado da região, o Lago Manasarovar.
Entre as pessoas movimentadas, um rapaz de pele escura e estrutura magra, está fazendo uma série de chamadas de voz alta e rouca, e ao mesmo tempo, fazendo também gestos para os seus parceiros.
Este rapaz tibetano que fala fluentemente a língua indiana chama-se Guru, que completa este ano 37 anos. Como um guia muito experiente da empresa turística da prefeitura Ngari, do Tibete, Guru é responsável pela recepção e acompanhia dos peregrinos indianos em cada ano. Por isso, ele ganhou bastante fama entre os visitantes indianos.
Todas as vezes, as suas excelentes introduções sobre a montanha e o lago sagrado em língua indiana obtêm constantes elogios dos peregrinos.. No entanto, por atrás do sucesso do rapaz, ninguém consegue imaginar que este guia jovem mas experiente teve um período infantil infeliz.
Em 1978, Guru nasceu em uma família tibetana, numa aldeia montanhosa remota no Nepal. Ao repassar a infância, tudo parece que aconteceu ontem na memória do rapaz.
Para Guru, a vida solitária no país estrangeiro não teve qualquer significado. Naquela altura, ele lembrou-se que os seus pais tinham mencionado que os parentes da família vivem na aldeia do distrito Purang, no Tibete da China. Assim, surgiu-lhe a ideia de regressar à terra natal, pois ele possuía uma forte vontade de ser cuidado pelos parentes e amigos dos próprios pais.
Para Guru, era muito difícil realizar o seu sonho de regressar à sua pátria, pois na altura ele ainda era muito novo e vivia como órfão numa terra estranha. Além disso, com uma fraca educação e condições econômicas fracas constituiram outro problema sério que aumentou as suas dificuldades de voltar à terra natal.
Por causa disso, Guru decidiu continuar os seus estudos, enriquecer os seus conhecimentos e elevar o nível de condição econômica, a fim de procurar uma oportunidade para voltar ao país. Para realizar a própria ideia, Guru foi sozinho a Katmandu, capital do Nepal. No local, ele foi bem recebido e ajudado pelas pessoas bondosas do local e concluiu os seus estudos na escola secundária.