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Há relatos de limoeiros cultivados em Génova em meados do século 15, bem como referências à sua existência nos Açores em 1494. A fruta também foi introduzida nos países do norte europeu, através de viagens marítimas. Os limões eram revendidos a preços muito elevados lá, sendo considerado como um produto de luxo e usado principalmente como um ornamento ou medicamento.
Posteriormente, os médicos tornaram-se conscientes de que a ingestão diária de suco de limão evitava surtos de escorbuto entre os marinheiros em longas viagens marítimas. Navios britânicos foram obrigados por lei a carregar bastante suco de limão para cada marinheiro.
O limão chegou à América através de Cristóvão Colombro em 1493, na sua segunda viagem ao Novo Mundo. De 1940 a 1965, a produção aumentou e os Estados Unidos tornaram-se um importante fornecedor de limões. Mais de 50 por cento da safra de limão dos EUA é transformada em suco. A casca, polpa e sementes são usadas para se fazer óleos, pectina, ou outros produtos.
Hoje em dia, os maiores produtores de limão são os Estados Unidos, Itália, Índia e Argentina. O limão como toda a gente sabe, é uma dos frutos mais azedos, devido à grande quantidade de ácido cítrico na polpa, com concentrações de cerca de 6% a 7%.
Nascido no limoeiro, o limão é a fruta mais eficiente na desintoxicação do organismo. Este atua como um detergente destruindo todas as toxinas que encontra pela frente. Também é um antisséptico seguro e natural contra fermentações e por isso é muito recomendando para tratar doenças do sistema digestivo.
É uma das frutas mais ricas em vitamina C, tal como a laranja, só para terem noção apenas 100 gramas de limão contem 85% da quantidade que se deve consumir diariamente dessa vitamina, sendo por isso fundamental para deixar o corpo bem longe de gripes e resfriados.