Hoje 16 de maio de 2013, a imprensa chinesa foi convidada para apreciar e degustar algumas especialidades da culinária brasileira, preparadas pelos Chefs brasileiros Paulo Machado e Felipe Ribenboim, dois verdadeiros artistas na arte de pensar, elaborar e propagar os sabores da culinária verde-amarela.
Dois chefs com Hayle Gadelha,chefe do Setor de Promoção Comercial e Investimentos da Embaixada do Brasil na China
O objetivo do almoço com a imprensa foi a divulgação do Festival de Comida Brasileira, evento que se realiza na capital chinesa desde o dia 11 de maio e se estenderá até o dia 24. Promovido pela embaixada brasileira e pelo hotel Grand Hyatt Beijing at Oriental Plaza, local do festival, o evento conta também com o apoio da Latam Airlaines Group.
Repórter José com Philippe Frey,gerente do Hotel Grand Hyatt
Com sua arte refinada, os Chefs Paulo Machado e Felipe Ribeboim conseguiram com este almoço-apresentação não apenas impressionar, mas mostrar para imprensa chinesa parte de um Brasil mais profundo, escondido entre gostos, cores e sabores tão diversos, como o próprio país.
Repórteres com os dois chefs
As atitudes dos Chefs ajudam a semear na China um imaginário mais amplo sobre o Brasil. Um imaginário entrançado pelas raízes da mandioca, herança dos povos originários que alimenta o Brasil de ponta a ponta, a tantas gerações. O cardápio quem o diga. Parecia um mapa do Brasil, a deliciar os olhos, o olfato e o sorrir.
Doces deliciosos
Primeiro desfilou o caldinho de feijão, tão disseminado em todo território brasileiro, acompanhado do pão de queijo e do biscoito de polvilho. Depois, entre sertões e cerrados, nos apareceu o bolinho de mandioca com o inesquecível sabor do pequi.
Saindo da travessia pelos Gerais, de repente, graças à ousadia dos Chefs, nos encontrávamos agora na Amazônia, para apreciar o Chibé, um prato típico da culinária indígena, trançado a base de mandioca, seja pela fécula, através da farinha, seja pelas folhas, das quais se extrai o tucupy, um sumo quase que sagrado para os povos das florestas, habitantes da Amazônia.
Chibé
E claro, mais escolas continuariam o abrir alas. Bobó de camarão, farofa de dendê da Bahia, Barreado de Morretes... e doces. Sim, porque a cana-de-açúcar também vive a adoçar as bocas brasileiras, através do Quindim de Iaiá, do Bolo de Rolo de Recife e do brigadeiro, tão comum nos aniversários e casamentos brasileiros.
Que mais dizer? Que ali tivemos o prazer de representar a Radio Internacional da China, onde podemos sentir que a amizade entre chineses e brasileiros pode e deve trilhar por muitos caminhos. O da culinária jamais pode ser esquecido.
Por José Medeiros da Silva e Rosana Zhao