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Desenvolvimento turístico põe em risco as relíquias do Tibete
  2012-04-12 10:00:44  cri

O vice-presidente da federação regional de indústria e comércio, Tsewang Tashi, revelou que nos últimos anos o crescimento médio do número de visitantes no Tibete foi de 30% ao ano. Em 2011, registraram-se cerca de 8,7 milhões de viagens que tiveram o Tibete como destino turístico. Nestes números estão incluídos turistas nacionais e aqueles que vêm de fora das fronteiras do país. Apesar da pressão que já se faz sentir atualmente, as autoridades do planalto tibetano planejam atrair 15 milhões de visitantes por ano até 2015.

Tenzin Namgyal vê este aumento com preocupação. Ele considera que o Tibete está enfrentando um dilema. Por um lado, as autoridades e operadores turísticos esperam mais turistas e um aumento da renda do setor. Por outro lado, os agentes dedicados à conservação do patrimônio querem menos turistas para assim poderem garantir a boa manutenção das joias culturais da região. Tenzin Namgyal afirma que o governo regional vem trabalhando para balançar as demandas de ambos os lados.

Uma medida que teve algum impacto foi a criação de pacotes especiais para estimular o turismo durante a época baixa do outono e inverno.

A compra de bilhetes através de canais legais para depois os vender a um preço muito mais alto a turistas também está a ser alvo de uma fiscalização mais apertada.

O Palácio Potala, um dos maiores símbolos do Tibete, foi construído no século VII e recebeu obras de expansão durante o século XVII. Em 1994, foi listado como patrimônio cultural mundial pela Unesco.

De acordo com Khyungda, um oficial da administração do palácio, em 2012 prevê-se que 1,3 milhões de turistas passarão pelo mesmo, um número superior aos 1,16 milhões registrados no ano passado. Devido a questões de segurança, a administração estabeleceu um limite diário de 4000 visitantes entre maio e outubro.

A par dos esforços do governo regional, o governo central da China tem-se dedicado de forma considerável à preservação das relíquias culturais do Tibete. Está previsto um investimento de 1,7 bilhões de yuans entre 2011 e 2015, pelo menos 300 milhões de yuans acima do investimento total das últimas três décadas.


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