O "mês da promoção do turismo da China", organizado pela Administração Nacional de Turismo da China, começou no dia 19 de outubro em Florença. Esse é um dos principais projetos do Ano da Cultura Chinesa na Itália.
Ao som alegre de Bubugao, uma música tradicional chinesa, a praça Santissima Annuziata, que fica no centro de Florença, ficou animada de repente. No local, monges lutadores do Templo Shaolin, da província de Henan, fizeram apresentações de artes marciais e qigong, um tipo de exercício de respiração muito comum entre os idosos chineses. A performance deles atraiu numerosos espectadores italianos e estrangeiros. Chineses amantes de música ofereceram um espetáculo de canções folclóricas da China. E artesões do país produziram requintados artigos tradicionais. As diversas demonstrações da cultura chinesa empolgaram a audiência. A senhora australiana Jill Duke Smith ficou de pé por duas horas para ver as apresentações. Ela disse que quer muito visitar a China:
"Estou pensando em visitar a China um dia. Talvez eu vá. Não, não é talvez, é com certeza! Porque a apresentação foi uma maravilha. Eu gostei mais do Kungfu Shaolin. É ótimo!"
Porém, Smith disse que não quer viajar por metrópoles como Beijing e Shanghai. Ela quer visitar cidades pequenas ou até vilas, para conhecer melhor as características tradicionais chinesas. De fato, a ponderação de Smith reflete o ponto de vista de muitos turistas ocidentes. Isso também é a direção em que o setor turístico chinês vai avançar nos próximos anos. Segundo Wu Hao, chefe da delegação chinesa para esta atividade, a Organização Mundial do Turismo prevê que a China vai se tornar o maior destino de turismo do mundo até 2020. O país deve superar Itália, EUA e França. Porém, como se atrairão mais turistas estrangeiros, este será um dos desafios a ser enfrentados pelo setor do país.
"Por exemplo, na província de Anhui, eu descobri que muitos turistas italianos mostraram maior interesse pela vila de Xidihong, onde se localizam muitas casas populares das dinastias de Ming e Qing, em vez da Montanha Huangshan, que os turistas asiáticos adoram. Então, precisamos criar produtos turísticos mais pertinentes para atrair pessoas de países europeus e dos EUA."