No século V, pescadores se esconderam nas ilhas de Veneza para fugir das guerras. Gradualmente, formou-se ali uma cidade sobre água, com base nas diversas ilhas. Na idade média, a forte República de Veneza foi o centro de comércio e cultura entre Ocidente e Oriente. No entanto, por causa da mudança de placas tectônicas continentais, mudança climática e exploração demasiada de água subterrânea, a cidade está ameaçada de afundar. Em janeiro de 2001, as enchentes mais graves na história afetaram Veneza durante 4 dias, de modo que mais de metade da cidade ficou submersa. Em 2004, o governo italiano lançou o Projeto Hidráulico Mose. Foi construída uma represa móvel na fronteira entre as zonas de lago e o mar, com o fim de livrar os lares da ameaça de inundações. O funcionário do Pavilhão de Veneza, Riccardo Pellison, apresenta o funcionamento do projeto Mose:
"O projeto consiste em uma represa móvel. Quando uma maré enorme chegar, a represa será enchido com ar comprimido, de modo a aumentar como uma caixa vazia. A represa aumentada consegue impedir a maré por 6 a 7 horas."
Desde o dia primeiro de maio, até o final de julho, o Pavilhão de Veneza recebeu cerca de 6 mil visitantes diariamente. Os vídeos interativos, o filme 3D e a grande quantidade de artesanatos típicos da região fizeram os visitantes teruma experiência sobre o transporte, a arte e a vida urbana em Veneza. O Sr. Wang Song, natural de Shanghai, disse o que achou da cidade aquática:
"Tenho vivido por muitos anos na grande metrópole. Gozo profundamente da facilidade trazida pelo sistema completo de metrô e pelos meios de transporte públicos terrestre. Porém, desejo também levar uma vida com ritmo lento, tomando um barco devagar. Acho que o humor vai melhorar."
Para a exposição na Expo Shanghai, o Pavilhão de Veneza desenhou especialmente o emblema. Anna Morbiato explicou o significado desse emblema.
"No emblema, estão um leão voador de San Marco, que é o símbolo de Veneza, e um dragão da China. No meio deles, está a famosa frase do Confúcio 'Adquirir novos conhecimentos revendo os antigos'. Queremos expressar, através dessa frase, a ideia de que, na base da tradição de intercâmbio cultural, hoje, podemos entender melhor os intercâmbio de pensamentos entre China e Itália para desenvolver ainda mais as relações bilaterais."