A arquiteta disse que a praça, para ela, equivale ao pátio de uma casa, um lugar onde se pode respirar, relaxar e dedicar-se à festa. Na construção, estão sendo utilizados materiais naturais, ecologicamente corretos. A fachada terá o vime como principal elemento de cobertura, em toda a sua potencialidade técnica. Além disso, segundo Benedetta, o tecimento em vimes naturais, que é uma técnica artesanal de tradição mundial, utilizado tanto no oriente como no ocidente, serve de fio condutor entre Espanha e China.
O vime da cobertura é sustentado por um emaranhado de vigas tubulares, o que vai permitir que a luz chegue ao interior, penetrando pela estrutura de vime e aço.
Javier Conde ainda revelou alguns segredos da construção. Ele disse:
"O Pavilhão tem três andares. Além das três áreas de exposição, tem outra área pública. Ela abrange uma cantina espanhola que pode receber 300 pessoas simultaneamente, um teatro de multifunção para 200 pessoas, bem como lojas, centro de comércio e área de escritórios."
Os construtores do Pavilhão da Espanha esperam que ele possa se sobressair aos olhos do jure que encerrará a Expo, e que a estrutura fique permanentemente em Shanghai como símbolo da amizade.
Zhu Yonglei, vice-diretor geral da Administração Municipal da Expo de Shanghai, agradeceu, em nome da organização do evento, a participação e a cooperação da Espanha:
"A participação espanhola é um componente importante da Expo. A Espanha foi um dos primeiros países a confirmar participação, e seu pavilhão é um dos maiores da feira. Admiro a ideia dos espanhóis de usar o vime como material arquitetônico. Espero que o Pavilhão da Espanha possa aumentar o conhecimento dos chineses sobre o país e se torne um centro permanente de exposição da cultura espanhola no coração dos visitantes."