Os empréstimos imobiliários pendentes somaram 29,72 trilhões de yuans (quase US$ 4,5 trilhões) até o final de junho, um aumento de 24,2% ante o ano anterior, informou na sexta-feira um relatório do Banco Popular da China, o banco central do país.
As hipotecas individuais, representando cerca de dois terços do total, subiram 30,8% em termos anuais, uma desaceleração em comparação com os 35,7% do último trimestre.
Os aumentos médios dos preços das novas casas desaceleraram por nove meses consecutivos nas quatro maiores cidades -- Beijing, Shanghai, Guangzhou e Shenzhen-- enquanto nas cidades de segundo escalão, os preços caíram pelo 7º mês consecutivo, de acordo com os dados divulgados na terça-feira pelo Departamento Nacional de Estatísticas.
Os preços das casas existentes também relataram um crescimento anual mais lento em junho em relação ao mês anterior.
Os efeitos dos controles firmes do governo estão começando a dar frutos, disse Ren Xingzhou, analista do Centro de Pesquisa de Desenvolvimento do Conselho de Estado.
Desde o final de 2016, dezenas de governos locais aprovaram ou expandiram suas restrições de compra habitacional e elevaram a entrada mínima para hipoteca.
O mercado também foi controlado por condições de liquidez relativamente apertadas na China, à medida que o governo se esforçou para conter a alavancagem e o risco com bolhas de ativos consideráveis.
O relatório do banco central também mostrou aumentos robustos de empréstimos para companhias, especialmente aqueles para pequenas empresas, serviços e áreas rurais.
Os empréstimos pendentes das instituições financeiras totalizaram 114,57 trilhões de yuans no final de junho, um aumento anual de 12,9%. O ritmo de crescimento acelerou dos 12,4% do trimestre anterior.
por Xinhua
Envie para um amigo
