As reservas ficaram em US$ 3,057 trilhões no fim de junho, aumento de US$ 3,2 bilhões ante o fim de maio.
Esse foi o quinto mês de aumento desde que as reservas caíram para abaixo da marca psicológica de US$ 3 trilhões em janeiro, aliviando as preocupações sobre saídas de capitais.
No primeiro semestre de 2017, o estoque das divisas aumentou US$ 46,3 bilhões, ou um crescimento de 1,5%, segundo a Administração Estatal de Divisas.
O órgão atribuiu a alta nas reservas cambiais em junho ao estável fluxo de capitais transfronteiriço e a valorização relativa dos ativos não denominados em dólar.
Havia preocupações sobre o fluxo do capital para fora do mercado chinês no segundo semestre de 2016, quando a economia estava enfrentando pressões para baixo e a moeda chinesa, o yuan, estava no meio de uma desvalorização acentuada contra o dólar dos Estados Unidos.
Como a economia da China tem um fundamento mais firme e o yuan continua a se estabilizar, o estoque começou a aumentar firmemente desde fevereiro.
Os dados econômicos recentes indicaram a força na economia chinesa, que cresceu 6,9% no primeiro trimestre do ano, bem acima do objetivo de crescimento anual, de aproximadamente 6,5%.
O oficial Índice de Gerentes de Compras (PMI) para o setor manufatureiro superou as previsões do mercado e aumentou de 51,2 em maio para 51,7 em junho, a segunda mais alta leitura do ano. O oficial PMI não manufatureiro também expandiu em um ritmo mais rápido em junho, acrescentando sinais de uma economia em estabilização.
Olhando adiante, como o país continua a abrir o mercado financeiro, o fluxo transfronteiriço de capitais continuará a se estabilizar enquanto a oferta e a procura no mercado de divisas ficarão equilibrados, segundo a Administração.
Os dados da sexta-feira também mostraram que as reservas de ouro do país caiu para US$ 73,59 bilhões no final de junho, ante os US$ 75 bilhões no fim de maio.
por Xinhua