Segundo uma reunião executiva do Conselho de Estado presidida pelo premiê Li Keqiang, para facilitar a reforma estrutural no lado da oferta, é importante se adaptar à mais recente revolução tecnológica e industrial mundial, impulsionar a economia de compartilhamento, se empenhar para a alocação ótima dos recursos usando a internet, reduzir o excesso da capacidade produtiva e fomentar o ímpeto de crescimento.
A China está avançando na reforma estrutural no lado da oferta, isto é, reduzir excesso da capacidade produtiva, reduzir a alavancagem, rebaixar os custos, reduzir os estoques, e fortalecer os pontos comerciais fracos para gerar crescimento sustentável a longo prazo.
Essas ações podem ajudar no esforço de inovação e empreendedorismo em massa, criar mais empregos e fornecer serviços mais diversos e eficientes a um custo mais baixo, observou a nota divulgada depois da reunião.
Os empresários são incentivados a explorar a economia de compartilhamento, enquanto as autoridades pretendem ajustar os procedimentos de aprovação administrativa e registro comercial levando em conta os novos modelos de negócios, disse.
O compartilhamento de bicicletas, automóveis e imóveis, entre outros ativos, se tornou popular na China, pois as pessoas buscam tornar suas vidas mais fáceis e economizar recursos.
Políticas de impostos e assistência para a economia de compartilhamento serão analisadas e melhoradas, e será dado apoio de emprego para as pessoas autônomas no setor da economia de compartilhamento, observou a nota.
Ficou estabelecido na reunião que "será fortalecido o apoio na aquisição do governo para os produtos e serviços da economia de compartilhamento."
O governo formulará novos regulamentos de entrada no mercado e supervisão de maneira cautelosa, observou a nota.
O valor da economia de compartilhamento na China mais do que dobrou em termos anuais para 3,45 trilhões de yuans (cerca de US$ 505 bilhões) no ano passado, segundo um relatório divulgado pelo Centro de Informações do Estado.
A economia de compartilhamento crescerá a média taxa anual de 40% nos próximos anos e responderá por mais de 10% do PIB do país até 2020, segundo o centro.
por Xinhua