Li reafirmou na Europa no início deste mês que a China cumprirá os compromissos feitos no Acordo de Paris e juntará forças com as outras partes para lidar com os desafios da mudança climática.
"A China está entre os primeiros países a ratificar o Acordo de Paris, e você pode ter certeza de que nós manteremos nossos compromissos", disse Li em Berlim em 1º de junho em uma coletiva de imprensa realizada com a chanceler alemã, Angela Merkel.
Isso é um pedido mundial e existe consenso. Fazer o que é proporcional ao papel da China como o maior país em desenvolvimento não é apenas uma responsabilidade internacional, mas também um verdadeiro pedido para a China em nosso caminho a seguir, disse o primeiro-ministro.
"A China sempre cumpre com suas palavras e as mantém até o fim. Nossos esforços na conservação de energia e controle de emissões só serão fortalecidos, não enfraquecidos."
Entre 2011 e 2016 o país reduziu a emissão de CO2 por unidade do PIB em 26,2% e está intensificando os esforços para cortar de 40% a 45% até 2020 e 60% a 65% até 2030, ante o nível de 2005.
Para garantir que o país cumpra a meta, o governo chinês tomou uma série de medidas, e a mais recente é o programa-piloto de financiamento ecológico.
Ma Jun, economista-chefe do departamento de pesquisa do Banco Popular da China, disse em setembro do ano passado que as promessas de fazer as emissões de carbono iniciarem uma curva descendente em 2030 exigem um investimento de 3 a 4 trilhões de yuans todos os anos.
Ma disse que o governo oferecerá cerca de 15% do total, o que significa que o capital social terá de ser mobilizado em grande escala.
"Existe um enorme consenso desde o mais alto nível de tomada de decisões até os departamentos do governo relacionados de apoiar o financiamento e investimento ecológicos do país e acelerar a transformação da economia em um modelo de desenvolvimento mais ecológico", acrescentou.
Por Xinhua
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