O departamento de segurança e gestão de imóveis de Hangzhou anunciou que a partir de sexta-feira as pessoas sem o "hukou" (autorização de residência permanente) local precisam dos comprovantes de dois anos de pagamentos de impostos de renda e de seguridade social feitos nos últimos três anos se quiserem comprar uma moradia na cidade. Antes disso eles só precisavam ter pago um dos dois anos anteriores.
Aqueles com o hukou local estão proibidos de comprar a terceira moradia.
O departamento também expandiu a proibição para mais dois distritos. Desde que a cidade retomou as restrições de compra de imóveis na maioria de suas áreas urbanas em setembro de 2016, um grande número de compradores locais comprou moradias nos distritos de Fuyang e Dajiangdong. Os não locais realizaram mais de 40% das compras em Dajiangdong nos últimos três meses, segundo o tmsf.com, um instituto de pesquisa do mercado imobiliário em Hangzhou.
Restrições de compra semelhantes foram aplicadas em Shenzhen, que faz fronteira com Hong Kong.
Em fevereiro, as vendas de moradias usadas em Shenzhen caíram 37,7% ante janeiro e 71,4% anualmente, para 242.085 metros quadrados, segundo a comissão municipal de planejamento urbano, terra e recursos.
Apesar da redução, os preços médios permaneceram resilientes, subindo 0,7% mensalmente, para 54.500 yuans (US$ 7.900) por metro quadrado.
Wang Feng, chefe do centro de pesquisa imobiliário de Shenzhen, afirmou que medidas ainda mais rigorosas são esperadas e que os preços na cidade devem cair cerca de 5% no primeiro semestre do ano.
Porém, a médio e longo prazos, o mercado em Shenzhen vai continuar a se expandir, segundo Wang.
por Xinhua