A empresa começou a produção massiva do chip Surge S1, que pode ser usado em celulares de capacidades média e alta assim como no novo smartphone de referência de Xiaomi -- Mi 5c -- lançado no mesmo dia.
A medida permitiu que a Xiaomi entrasse no grupo da Apple, Samsung e a gigante chinesa de telecomunicação Huawei, e deu mais um passo no sentido das empresas chinesas reduzirem sua dependência dos chips estrangeiros.
"A manufatura de chip processador é o cume de toda a indústria de smartphone", disse Lei Jun, presidente e chefe executivo da Xiaomi. "Uma grande empresa no setor tem que possuir esta tecnologia chave".
Demorou mais de 28 meses para a Xiaomi desenvolver e comercializar o chip. Lei prometeu estabelecer uma linha de produção completa que produzirá processadores de smartphones de capacidade média e alta e de referência.
A China está se esforçando para avançar em tecnologias chave como chips de alta capacidade, a fim de melhorar sua competitividade industrial e construir uma economia promovida pela inovação.
O país possui o maior mercado de chips do mundo, que atualmente é dominado por empresas estrangeiras como a Qualcomm.
A China importa mais de US$ 200 bilhões de chips anualmente e visa aumentar sua taxa de auto-suficiência de chips para 50% até 2025.
por Xinhua
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