As equipes foram enviadas para cidades na região Beijing-Tianjin-Hebei e suas áreas vizinhas, incluindo as províncias de Shanxi, Shandong e Henan, de acordo com o ministério.
Até a quinta-feira, os inspetores tinham detectado 33 problemas depois de visitar 137 departamentos governamentais e empresas.
Em Shijiazhuang, capital da Província de Hebei, o departamento de proteção ambiental de nível distrital desempenhou um papel chave na implementação das respostas de emergência à grave poluição do ar, mas outros departamentos não se envolveram ativamente, explicou o comunicado oficial.
As pequenas empresas que fabricam produtos médicos em Shijiazhuang foram responsáveis por provocar uma poluição severa, acrescentou o texto.
Diversas companhias na cidade de Cangzhou, também em Hebei, fracassaram em cumprir os requisitos de redução do uso de químicos poluentes e de energia.
A empresa de gaseificação de carvão Longhui, de Shanxi, não fechou seu forno de coque conforme o exigido depois das inspeções ambientais.
Na cidade de Hebi, na Província de Henan, duas obras de construção não pararam durante os períodos de máximo alerta de poluição do ar. Uma empresa em Hebi administrava de maneira deficiente suas instalações de controle de poluição, enquanto outra não tinha tomado medidas efetivas para prevenir o pó.
As equipes de inspeção apresentaram os problemas às autoridades locais para que continuem a investigação e correção.
"A China impulsionará a modernização de suas estruturas industrial e energética na região Beijing-Tianjin-Hebei e suas áreas vizinhas, que abrangem a metade do consumo de carvão e capacidade siderúrgica do país", explicou o vice-ministro da Proteção Ambiental, Zhao Yingmin.
"A China também reduzirá os poluentes atuando sobre as empresas que poluem muito, promovendo o uso limpo do carvão e eliminando os veículos com emissões excessivas", concluiu Zhao.
por Xinhua