A missão será a primeira do país para amostragem automatizada da superfície da Lua, primeira decolagem da Lua, primeiro acoplamento não tripulado em uma órbita lunar a cerca de 380 mil quilômetros da Terra, e primeiro voo de retorno a uma velocidade perto da segunda velocidade cósmica, informou a Companhia de Ciência e Tecnologias Aeroespaciais da China.
"Pesando 8,2 toneladas, a sonda lunar integra quatro partes: um orbitador, um retornador, um ascendedor e um pousador", disse Ye Peijian, um dos principais especialistas aeroespaciais da China e consultor do programa.
O pousador colocará as amostras lunares em um veículo do ascendedor depois do pouso na Lua. Em seguida, o ascendedor decolará da Lua para se acoplar com o orbitador e o retornador na órbita da Lua, e transferirá as amostras para o retornador.
O orbitador e retornador voltarão à Terra, separando-se um do outro a milhares de quilômetros da Terra. Finalmente, o retornador reentrará na Terra.
O desenvolvimento da Chang'e-5 entrou na sua fase final de modelo de voo, e os trabalhos estão avançando tranquilamente, segundo a empresa.
Com o lançamento da Chang'e-5, a China completará os três passos estratégicos: orbitar, pousar e retornar.
O país também planeja lançar a sonda lunar Chang'e-4 perto de 2018 para alcançar o primeiro pouso suave da humanidade no lado escuro da Lua, e conduzir uma detecção no local e itinerante e comunicações de retransmissão no Ponto L2 Terra-Lua, segundo a Administração Nacional Aeroespacial da China.
"O país planeja enviar robôs para explorar ambos os pólos lunares", disse o vice-diretor da Administração Wu Yanhua no fim do ano passado, acrescentando que planos para enviar astronautas à Lua também estão sendo discutidos.
por Xinhua