Um grupo científico liderado por Li Xinrong, um pesquisador do Instituto de Ambiente Ecológico e Recursos do Noroeste, da Academia Chinesa de Ciências, usou agentes microbianos cultivados em laboratórios para orvalhá-los sobre tábua de palha no deserto.
Os micróbios extraídos de alga e musgo podem formar uma área com casca sobre a tábua feita de palha de milho ou arroz.
"Nossos testes mostram que a tábua cultivada com a técnica do 'tapete artificial' é mais consolidada e mais efetiva para fixar as dunas de areia", explicou Li.
Mas acrescentou que demora cinco anos para a casca microbiana tomar forma nas tábuas em massa.
A equipe de Li finalizou o estudo básico da técnica, e a empregará na zona de deserto junto com cultivos de plantas de deserto nas tábuas.
A área Shapotou, no deserto Tengger, onde Li e seus colegas estão trabalhando, ganhou fama mundial como paradigma de controle bem-sucedido de areia, onde uma enorme rede de tábuas de palha de 1 metro quadrado cada enterradas na areia formaram uma faixa de proteção para prevenir a expansão do deserto. O trabalho começou desde a década de 1960 e se estendeu a outras áreas do deserto.
O deserto Tengger, o quarto maior da China, ocupa 43 mil quilômetros quadrados, estendendo-se ao longo da Mongólia Interior e a Região Autônoma da Etnia Hui de Ningxia e a Província de Gansu.
por Xinhua