"O governo continuará reduzindo restrições sobre investidores estrangeiros, prestando maior atenção a suas preocupações e protegendo seus direitos e interesses legais", disse o porta-voz Shen Danyang em uma entrevista coletiva.
De acordo com Shen, a China criará um ambiente de investimento mais justo, transparente e previsível.
Em resposta a reportagens de que os negócios com investimento estrangeiro teriam começado a enfrentar mais dificuldades na China, Shen comentou que estas informações "não conseguiram ver o panorama todo".
Reconhecendo que certos negócios dependentes de baixos custos e apoio de políticas registraram quedas nos lucros, She indicou que, na realidade, o ambiente comercial da China vem melhorando graças aos esforços do governo.
Um relatório da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento mostrou que a China continua sendo um dos destinos de investimento mais atraentes. A Câmara de Comércio da União Europeia (UE) na China afirmou que mais de dois terços das empresas europeias na China são lucrativas.
A Câmara Americana de Comércio na China assinalou que 68% dos negócios americanos planejam expandir seus investimentos no país asiático.
Entre janeiro e novembro, a China registrou 731,8 bilhões de yuans (cerca de US$ 105 bilhões) do investimento estrangeiro, uma alta anual de 3,9%, o maior entre os países em desenvolvimento pelo 24º ano consecutivo.
Investimentos dos Estados Unidos e da UE cresceram 55,4% e 43,9% respectivamente.
Segundo o porta-voz, o grande potencial do mercado chinês criará mais oportunidades para empresas estrangeiras, já que o país possui estável crescimento econômico, fortes vendas varejistas e a reestruturação industrial atualmente em processo.
Os negócios com investimento estrangeiro, junto aos com investimento de Hong Kong, Taiwan e Macau, obtiveram lucros combinados de 1,5 trilhão de yuans durante o período de janeiro a novembro do ano, 10,8% mais que no mesmo período do ano passado.
por Xinhua