A reforma testemunhou progressos firmes desde que os elaboradores de políticas da China a apresentaram no fim de 2015 para solucionar desequilíbrios estruturais na economia.
Graças à reforma no lado da oferta, a economia chinesa está concluindo 2016 em fundamento firme no qual o país parece que deverá atingir suas metas de crescimento anual.
Nos primeiros três trimestres, a economia expandiu 6,7%, dentro do objetivo do governo entre 6,5% e 7%.
Ao longo do ano, as autoridades levaram adiante cinco tarefas: cortar a capacidade industrial, reduzir o estoque imobiliário, cortar a alavancagem, abaixar os custos corporativos e melhorar os laços econômicos fracos.
Um grande número das empresas zumbi foram fechadas neste ano. As indústrias afetadas por excesso de capacidade de produção e tecnologia atrasada receberam ordens para subir na cadeia de valor para ficarem competitivas.
A China alcançou o objetivo deste ano de reduzir 45 milhões de toneladas de aço e 250 milhões de toneladas de capacidade de produção de carvão, antes do prazo.
O país viu uma diminuição no estoque imobiliário. Até o final de novembro, o estoque caiu por nove meses consecutivos.
Com imposto comercial substituído por imposto de valor agregado, as companhias vão cortar custos em mais de 1 trilhão de yuans (cerca de US$ 145 bilhões) este ano.
Devido às medidas de alívio da pobreza específicas, a população pobre do país deverá cair em mais de 10 milhões em 2016.
Possivelmente, a China também encontrou desafios múltiplos ao executar a reforma.
As altas de preço de habitações inesperadas nos primeiros nove meses fortificaram a alavancagem residencial e engrossaram as bolhas de ativos. Redução dos setores de aço e de carvão dirigiu à diminuição da oferta e apoiou os preços de curto prazo, que limitaram uma nova reforma. As "companhias zumbi" criaram riscos de trabalhadores desempregados e dívidas não pagas.
Apesar das dificuldades, os elaboradores de políticas decidiram continuar com a reforma em 2017 em um esforço para lidar com problemas persistentes e encontrar o ímpeto de crescimento de longo prazo.
A China vai aprofundar a reforma estrutural no lado da oferta no próximo ano, expandindo as reformas para mais áreas: reformar o lado da oferta agrícola, renovar a economia real e estabilizar o setor imobiliário, segundo a Conferência Central do Trabalho Econômico realizada no início deste mês.
por Xinhua