economia111401 |
Na cerimônia de abertura, o ex-vice-diretor do Departamento Internacional do Comitê Central do Partido Comunista da China, Yu Hongjun, proferiu um discurso. Ele destacou as contribuições feitas pelas economias emergentes para o crescimento econômico mundial nos últimos 10 anos.
"Em geral, nos últimos cerca de 10 anos, as economias emergentes deram uma contribuição ao crescimento econômico global muito maior do que a dos países desenvolvidos. Estas, de fato, têm desempenhado um papel motriz no crescimento da economia. Os dados mostram que em 2007, a China já se tornou a 4ª maior economia no mundo, enquanto o PIB anual da Rússia, da Índia e do Brasil já ultrapassou a casa de um trilhão de dólares americanos. A Contribuição dos três países, a China, a Índia e a Rússia, à economia mundial já superou metade da contribuição de todos os países."
Atualmente, o mundo está a deparar-se com fatores instáveis. As economias emergentes enfrentam vários desafios de economia, ambiente, segurança, etc. O senador brasileiro, Cristovam Buarque, tem a sua opinião sobre isso.
"É realidade que somos economias emergentes e vivemos num mundo cheio de problemas, como problema ambiental, terrorismo, crescimento desequilibrado, inovação tecnológica, entre outros. Aliás, enfrentamos os desafios como crise financeira, questões de comércio e emprego, etc. Desejo criar uma rede regional para que todos os participantes possam dar os seus conselhos e opiniões para resolver os problemas que surgem constantemente no mundo."
Os países do Brics são um componente importante das economias emergentes e estão numa circunstância internacional complexa. O ex-embaixador da China na Malásia, Paquistão, Indonésia e Índia, Zhou Gang, deu os seus conselhos para o desenvolvimento do Brics.
"Os seus processos de desenvolvimento demonstram que os países do Brics não devem depender demasiado da exportação, sobretudo, da exportação de energia e recursos. Devem estimular a inovação científica e tecnológica, ao invés de depender apenas do consumo energético. Aliás, os países do Brics não devem aproveitar a longo prazo da vantagem de baixo custo da mão de obra, ao invés disso, devem fazer com que todo o povo compartilhe os frutos do desenvolvimento. O Brics está enfrentando duras tarefas de transformação no modo de crescimento, reajuste industrial e transformação de motriz de desenvolvimento."
O Fórum das Economias Emergentes 2016 foi organizado pela Sociedade de Economias Emergentes da China, Centro de Intercâmbio Cultural Internacional da China, e pela Universidade de Tecnologia de Guangdong. O evento contou com a participação de especialistas de Brasil, Rússia, Índia, África do Sul, Austrália e Mercado Comum da África Oriental e Austral (COMESA), e 290 especialistas e eruditos de universidades, instituições académicas e empresas da China.