Um marco nos esforços da China para ser mais correta ecologicamente, as modernizações da Shenhua reduzirão as emissões de poeira, dióxido de enxofre (SO2) e óxidos de nitrogênio (NOx) nas 22 unidades de energia da companhia na região, para menos de 10, 35, e 50 miligramas por metro cúbico, respectivamente.
Os atuais padrões nacionais de emissão para essas três substâncias são de 20, 50 e 100 miligramas por metro cúbico.
Após a medida, a emissão anual de poeira, SO2 e NOx pelas instalações da Shenhua na região Beijing-Tianjin-Hebei cairá 84%, 71% e 83% respectivamente, disse Shenhua numa declaração na terça-feira.
As atualizações levaram três anos com um custo de 2,35 bilhões de yuans (US$ 360 milhões), que traduzem em um custo acrescentado de 0,01 yuan por quilowatt-hora (kwh) de eletricidade.
A Shenhua disse que melhorará suas instalações através da China de forma que todas atinjam níveis de emissão semelhantes até o final de 2020, diminuindo sua emissão de carbono para 835 gramas por kwh de eletricidade gerada, ante os 892 gramas em 2015.
"Quanto mais equipamentos são feitos na China, o custo das atualizações cairá provavelmente nos próximos anos. A eletricidade gerada com carvão permanecerá uma opção econômica para a China", disse Wang Shumin, vice-presidente da Shenhua.
A China quer aumentar a fatia de energia não fóssil em seu consumo de energia primária para 20% até 2030, e os restantes 80% ainda virão do carvão, petróleo e gás.
por Xinhua