O crescimento do M2, medida ampla de oferta monetária que cobre o dinheiro em circulação e todos os depósitos, estava dentro do âmbito razoável, indicou Ma Jun, economista-chefe do departamento de pesquisa do Banco Popular da China, o banco central chinês.
Os novos empréstimos denominados em yuan (moeda chinesa) da China subiram para 4,61 trilhões de yuans durante os primeiros três meses, um aumento de 930,1 bilhões de yuans ante o ano anterior.
O M2 cresceu 13,4% em termos anuais, chegando a 144,62 trilhões de yuans até o final de março.
As medidas pró-crescimento, os mercados imobiliários recuperados e os preços das commodities elevados criaram a demanda de empréstimos, apontou Ma, acrescentando que o investimento privado se manteve baixo durante o mesmo período.
"A política monetária atual da China visa principalmente a estabilidade do crescimento econômico", de acordo com Ma.
Além de reforçar a economia, a política monetária do país também envolverá a prevenção de riscos no futuro e levará em consideração os preços ao consumidor e os preços de imóveis, informou Ma.
A economia do país expandiu 6,7% anualmente para 15,9 trilhões de yuans entre janeiro e março de 2016. O crescimento desacelerou ainda mais ante o registro de 6,8% no trimestre anterior, que já foi a mais baixa taxa trimestral desde a crise financeira global.
por Xinhua