Segundo as novas regras de Shanghai, que entraram em efeito no dia 25, aqueles que já possuem uma residência devem, ao comprarem a segunda, pagar 50% do preço total desta como entrada, em vez de 40%, como era exigido anteriormente. O sinal mínimo aumenta para 70% se a área e o preço da habitação ultrapassarem os critérios para uma casa comum.
Os compradores não locais também devem comprovar o pagamento de impostos de renda e prêmios da previdência social na cidade por cinco anos consecutivos, diante dos dois anos exigidos anteriormente.
Os regulamentos têm como objetivo restringir os preços disparados dos imóveis da cidade como resultado de "emoções irracionais", especulação e práticas ilegais por algumas companhias e agências, disse Gu Jinshan, diretor da comissão de habitação e desenvolvimento urbano e rural da cidade.
Em Shenzhen, a prefeitura divulgou políticas semelhantes.
Em uma declaração, o governo local disse que aqueles que compraram a primeira residência, mas obtiveram empréstimos hipotecários nos últimos dois anos, e aqueles que já têm uma casa mas pagaram as hipotecas, devem pagar um sinal de pelo menos 40%, em vez dos 30%, como era exigido anteriormente.
Os compradores não locais devem ter pago impostos de renda e prêmios da previdência social por três anos consecutivos, em vez de um ano segundo o requisito anterior.
O governo disse que proibiu as instituições financeiras, incluindo as companhias de finanças de internet e as empresas de micro-empréstimos, de concederem empréstimos à margem para os compradores de imóveis residenciais.
Enquanto isso, o governo de Shenzhen disse que aumentará o fornecimento da terra e construirá mais casas subsidiadas pelo governo para equilibrar a demanda e a oferta do mercado.
Em fevereiro, os preços de novas habitações em Shanghai saltaram 20% anualmente, enquanto os em Shenzhen dispararam 72%, mostrando sinais de superaquecimento.
por Xinhua