O presidente da China, Xi Jinping, junto com cinco líderes da Polônia, Sérvia, República Tcheca, Bulgária e Eslováquia, testemunhou a assinatura de cinco memorandos de entendimento sobre a promoção conjunta do Cinturão Econômico da Rota da Seda e da Rota da Seda Marítima do Século 21.
A Iniciativa de Cinturão e Rota, proposta pelo presidente chinês em 2013, tem como objetivo construir uma rede comercial e de infraestrutura que conecte a Ásia com a Europa e a África ao longo das antigas rotas comerciais.
A China espera a participação dos países ECO no desenvolvimento da Iniciativa de Cinturão e Rota, baseada na conectividade, indicou Xi durante sua reunião com os líderes dos 16 países ECO que acabaram de participar de um fórum econômico e comercial na cidade de Suzhou, no leste da China.
Devido a sua importância geográfica, a Europa Central e Oriental é uma parte essencial na iniciativa chinesa de Cinturão e Rota pois um quarto dos países ao longo da rota se localizam nesta região.
"Uma das prioridades da cooperação 16+1 é reforçar a infraestrutura de transporte regional em sinergia com a Iniciativa de Cinturão e Rota", disse na terça-feira o primeiro-ministro da China, Li Keqiang, durante o fórum econômico e comercial.
A região ECO enfrenta agora a tarefa de modernizar sua infraestrutura de transporte e eletricidade, entre outras, assim como equipamentos industriais, e a China é forte quanto a capacidade de construção e serviços de apoio, além de poder atender aos padrões ambientais dos países ECO, disse Chen Xin, pesquisador da Academia de Ciências Sociais da China.
O presidente da Polônia, Andrzej Duda, e outros líderes dos países ECO assinalaram que o mecanismo "16+1" estabeleceu uma nova plataforma para ambas as partes que estão experimentando uma transformação econômica.
A China e os países ECO têm um grande potencial de cooperação econômica e comercial no marco do mecanismo 16+1, especialmente quando a China está promovendo a Iniciativa de Cinturão e Rota, disse Kong Tianping, pesquisador da Academia de Ciências Sociais da China.
por Xinhua