A China refinou 155,57 milhões de toneladas de petróleo bruto durante o período, uma alta anual de 3,6%. A produção de petróleo refinado subiu 5,2%, chegando a 98,32 milhões de toneladas, indicou o principal planejador econômico em um comunicado publicado na internet.
O consumo aparente de petróleo refinado, calculado como a produção mais as importações menos as exportações, aumentou 4,8% em relação ao ano anterior, até os 89,18 milhões de toneladas.
Em outro comunicado, o planejador afirmou que a produção de gás natural subiu para 45 milhões de metros cúbicos no período de janeiro a abril, uma alta anual de 4,7%.
As importações de gás natural registraram um aumento de 7%, até os 19,8 bilhões de metros cúbicos, enquanto o consumo aparente foi de 62,9 bilhões de metros cúbicos, explicou a comissão.
O apetite da China pelo gás natural cresceu substancialmente com as iniciativas de industrialização e urbanização a fim de reduzir as emissões de carbono.
Um relatório realizado pelo gigante de energia British Petroleum (BP) previu no mês passado que as taxas de dependência da China das importações de petróleo e gás natural poderão aumentar para 75% e 40% até 2035, dos atuais de 60% e 30%, respectivamente, fazendo com que a China se torne o maior importador de energia do mundo.
A proporção de carvão na matriz energética da China reduzirá para 51% em 2035, em relação ao atual de 68%. O gás natural representará 12% e o petróleo, 18%, segundo o relatório.
por Xinhua