"Ainda estamos otimistas sobre a perspectiva da economia chinesa em 2015", disse Jing Ulrich, diretora gerente e vice-presidente para a Ásia-Pacífico do banco.
Segundo a executiva, as reformas são um fator significativo em melhoria da economia.
"Reforma' é palavra-chave do ano 2015", disse. "O governo continuará as reformas econômicas para melhorar a competitividade."
A China teve um crescimento anual de produto interno bruto (PIB) de 7,4% em 2014, o mais lento em 24 anos. No entanto, as atuais reformas podem ajudar a recuperação da força pela economia.
Ulrich disse que as reformas do país asiático em finanças, impostos, empresas estatais e cadastramento de residência familiar, se forem bem-sucedidas, melhorarão a qualidade da economia e facilitarão a reestruturação, preludiando novo crescimento.
Os elaboradores de políticas da China parecem ser da mesma opinião dela, confirmando que a economia do país entrou em "nova normalidade", caracterizada por crescimento de qualidade e desenvolvimento sustentável.
"A demanda de consumo e o setor de serviços, ambos em crescimento, substituirão os motores tradicionais de manufatura e investimento para impulsionar o cescimento econômico em 2015", disse Ulrich.
Em 2014, o valor agregado do setor terciário representou 48,2% do PIB, enquanto o consumo contribuiu com 51,2% do crescimento econômico, ambos mais altos em relação ao ano anterior, mostraram os dados do Departamento Nacional de Estatísticas (DNE).
A executiva previu que a economia crescerá 7,2% em 2015, pois as autoridades continuam com as medidas reguladoras voltadas.
"O banco central pode rebaixar as taxas de juros no primeiro trimestre e diminuir o depósito compulsório para bancos comerciais duas vezes em todo o ano", acrescentou.
por Xinhua