Os recursos do fundo compulsório vêm dos depósitos feitos tanto pelos empregadores como por seus funcionários todos os meses com o fim de financiar a compra de casa própria. Os depósitos no fundo só podem ser usados para comprar imóveis residenciais por trabalhadores, ou ser sacados quando estes se aposentarem.
Os empréstimos concedidos pelo fundo para compra de imóveis gozam de uma taxa de juros preferencial, de 4,25% por ano para empréstimos de cinco anos, em comparação aos 6,15% concedidos pelos bancos comerciais.
A última elevação do teto por Beijing faz com que a cidade tenha o maior limite para concessão de empréstimos do tipo no país, medida justificada pelo fato de que a cidade tem um custo elevado de aquisição de imóveis residenciais, que custam em média mais de 30 mil yuans por metro quadrado.
No entanto, apenas os compradores de sua primeira casa podem solicitar, a partir de 2015, o máximo valor de empréstimos do fundo compulsório ao comprar um imóvel de menos de 90 metros quadrados, segundo o administrador do fundo. Para os outros casos, o teto de empréstimos ainda é de 800 mil yuans.
A nova política da cidade pode ajudar a apoiar o mercado imobiliário frio. Depois de um crescimento de dois dígitos durante anos, o mercado começou a esfriar em 2013 no país, tendência que permaneceu em 2014 e se propagou a grandes cidades.
Entre as 46 cidades que impuseram restrição à compra do segundo ou terceiro imóveis residenciais do país, 41 já a revogaram, enquanto a cidade capital do país ainda proíbe os moradores registrados de comprarem a terceira casa e os não registrados de comprarem a segunda.
por Xinhua