O plano de ação tem como motivo dar maior liberdade às companhias privadas, aprofundar as reformas nas estatais, desenvolver a agricultura moderna, renovar as zonas urbanas degradadas e lançar dezenas projetos de infraestrutura nas províncias de Liaoning, Jilin e Heilongjiang.
As 35 medidas, listadas em um documento no site do Conselho do Estado, gabinete chinês, surgiram depois que o nordeste teve o crescimento econômico mais lento entre todas as regiões provinciais da China no primeiro semestre do ano.
A China acelerará a construção de oito linhas férreas e construirá ou expandirá dez aeroportos regionais no nordeste, revelou.
As estatais são estimuladas a vender parte das ações a investidores privados ou estrangeiros para construir um sistema de propriedade mista e financiar as reformas.
Uma nova estatal de investimento regional será estabelecida para acelerar a reorganização das estatais mal geridas na região, afirmou o documento.
O governo central financiará a construção de residências para a população de baixa renda e infraestrutura de logística de grãos, incluída em uma nova reserva de crédito de 60 bilhões de yuans (US$ 9,7 bilhões) para a revitalização de bairros pobres pelo Banco de Desenvolvimento da China.
O nordeste, ex-base industrial da China, depende muito das estatais para mover a economia local, mas ficou abaixo do crescimento econômico nacional de 7,4% no primeiro semestre do ano, quando o Produto Interno Bruto de Heilongjiang teve a menor expansão, de 4,8%.
por Xinhua