Li disse que os trabalhos de proteção ambiental e o desenvolvimento econômico devem ser coordenados, já que reduzir a capacidade de produção cria um enorme potencial de negocio para as novas indústrias verdes.
A China controlará o consumo energético total com uma maior eficiência, otimizando a estrutura industrial com redes de eletricidade mais inteligentes e a geração de energias limpas, como eólica, nuclear, hidráulica e fotovoltaica, assinalou.
O primeiro-ministro sublinhou a importância do desenvolvimento da indústria de serviços, que consome menos energia e oferece oportunidades de emprego, através de reduzir o limite de entrada ao mercado com políticas de estímulo.
De acordo com o relatório sobre o trabalho do governo apresentado por Li em 5 de março, a China neste ano cortará a capacidade de produção do aço em 27 milhões de toneladas e a do cimento em 42 milhões e fechará 50 mil pequenos altos-fornos de carvão no país.
"Reforçaremos a conservação de energia e a redução de emissões e criaremos um limite para o consumo energético total. Neste ano, visamos baixar a intensidade da energia em mais de 3,9%", indicou Li no relatório.
Para atingir essa meta, o mecanismo do mercado tem que impulsionar a economia de energia e um ar mais limpo e exigir punições mais severas por emissões ilegais e supervisão negligente.
O Conselho de Estado, o gabinete chinês, organizará investigações abertas e secretas sobre economia de energia e redução de emissões neste ano, a fim de assegurar a responsabilidade na proteção ambiental, acrescentou Li.
por Xinhua