Entre as regiões de nível provincial, onze recebram tarefas de redução de PM2.5, incluindo uma queda anual mais elevada de 25% para Beijing e o município próximo de Tianjin e a Província de Hebei, de acordo com um documento de responsabilidade assinado pelas regiões e o Ministério da Proteção Ambiental.
Shanghai, Jiangsu, Zhejiang, Shandong e Shanxi deverão cortar seus índices em 20%, seguidos por 15% para Guangdong e Chongqing, e 10% para a Região Autônoma da Mongólia Interior.
As outras regiões deverão diminuir suas leituras do PM10 em 5% a 15%. Apenas as Províncias de Hainan e Yunnan, e a Região Autônoma do Tibet estão isentas dessas metas devido à poluição relativamente leve, mas ainda devem obter uma "melhoria contínua" no tratamento do meio ambiente.
O PM2.5 refere-se a partículas com menos de 2,5 micrometros no ar, enquanto o PM10 indica partículas inferiores a 10 micrometros. Ambos são indicadores importantes sobre a poluição do ar.
O documento também exigiu que as regiões assumam várias medidas como reduzir o uso de carvão, eliminem a capacidade industrial superada, assim como melhor gestão e controle de caldeiras de aquecimento, veículos e pó.
Os governos locais devem elaborar planos detalhados para garantir a implementação de métodos antipoluição e especificar metas para cada ano.
Ao mesmo tempo, o Conselho de Estado, ou gabinete chinês, está preparando um sistema para avaliar o progresso de cada governo de nível provincial, e aqueles que falharem terão os resultados publicados, e deverão apresentar explicações e fazer correções.
Apesar de um amplo âmbito de medidas incluindo punição mais grave para poluidores industriais, leilão e sorteio de placas de licença de veículos, um relatório governamental revelou no mês passado que quatro aspectos ainda carecem de progresso, incluindo as emissões de dióxido de carbono e o consumo de energia.
Nas áreas relativamente mais poluídas no norte da China, Beijing registrou 58 dias de grave poluição do ar no ano passado, ou seja, um dia fortemente poluído em cada seis dias.
por Xinhua