As quatro metas se referem a intensidade energética, emissões de dióxido de carbono, racionalização do consumo de energia e emissões de óxido de nitrogênio, segundo um relatório de avaliação intercalar sobre a aplicação do 12º plano de desenvolvimento quinquenal (2011-2015).
O documento foi submetido à sessão bimestral do Comitê Permanente da Assembleia Popular Nacional (APN), o mais alto órgão legislativo da China.
Em 2011 e 2012, os dois primeiros anos do plano, a intensidade energética da China, ou seja, o consumo de energia por unidade do produto interno bruto (PIB), caiu somente 5,54%, enquanto a meta quinquenal é uma redução de 16%.
O plano quinquenal tem como objetivo reduzir a intensidade de carbono, ou seja, a quantidade de carbono produzida por unidade do PIB, em 17% de 2010 a 2015. Nos dois primeiros anos, a redução foi apenas de 6,6%.
O país também não conseguiu alcançar um aumento substancial das energias não fósseis nos dois primeiros anos.
Em 2012, a energia não fóssil representou 9,4% do consumo energético total da China, só 0,8 ponto percentual mais que em 2010. O objetivo é de 11,4% para 2015.
A emissão de óxidos de nitrogênio --que muito afeta a qualidade do ar-- aumentou 2,82% em 2011 e 2012 ante 2010. O plano quinquenal tenta reduzi-la em 10%.
Em 2011 e 2012, o crescimento econômico foi maior do que o esperado. O país não se moveu suficientemente rápido para reformar suas indústrias e aumentar o uso de energias renováveis, enquanto muitas empresas foram lentas na redução da poluição, disse Xu Shaoshi, diretor da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (CNDR), ao explicar o relatório aos legisladores.
O plano quinquenal lista 24 metas de desenvolvimento econômico e social, e a maioria delas progrediu sem contratempos, acrescentou Xu.
por Xinhua