A China reduziu sua produção e uso do pesticida químico DDT em 2.800 toneladas ao ano, com o fim de cortar anualmente suas emissões tóxicas em 170 toneladas, segundo o Ministério da Proteção Ambiental da China.

O DDT se encontra no primeiro grupo de poluentes citado na lista de uso limitado da Convenção de Estocolmo sobre Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs, na sigla em inglês) devido aos danos ao meio ambiente.

A China proibiu o uso agrícola do composto químico em 1983. Desde então, o DDT só pode ser usado como matéria prima para a produção de dicofol, um químico antiácaros.

No entanto, durante muito tempo, os resíduos do DDT tiveram um impacto muito sério no meio ambiente, devido às carências na tecnologia de produção, segundo Zhao Weijun, funcionário do Departamento de Cooperação Econômica com o Exterior do ministério.

A redução anual é fruto de um projeto lançado conjuntamente em 2009 pelo governo chinês e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento para criar planos alternativos com o fim de combater os ácaros e treinar residentes rurais na adoção de tecnologia agrícola, disse Zhao.

O projeto reduziu progressivamente o uso do dicofol na China e ajudou a despachar 1.600 toneladas de resíduos com alta densidade do DDT, acrescentou Zhao.

por Xinhua