"A chave do êxito no futuro será a força da inovação, pois toda a economia que chama a atenção se moverá muito rapidamente, por isso é realmente importante ter a agilidade necessária e sempre estar, se for possível, na vanguarda do progresso tecnológico", indicou o professor alemão durante um discurso no Clube de Correspondentes Estrangeiros do Japão.
Schwab fez uma revisão das relações duradouras entre a FEM e a China, e falou de sua discussão com o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, e com outros representantes do governo chinês durante a "Reunião Anual de Novos Campeões" deste ano, realizado em Dalian na China.
Ao opinar sobre a aproximação da 3ª Sessão Plenária do PCC, na qual serão apresentados os planos de reforma da economia, Schwab apontou que com respeito à liberação das forças empresariais da China, o país "tem um assunto semelhante ao do Japão de realizar as reformas necessárias para permitir que a economia prospere no futuro".
O especialista citou como exemplo o Vale do Silício dos Estados Unidos, onde acaba de passar uma semana, indicando que projetos como este devem ser promovidos no mundo. "Se a economia dos Estados Unidos se recupera hoje apesar de todos os seus problemas, isso se deve principalmente às empresas inovadoras", mencionou.
"Por isso temos que criar Vales do Silício em todas as partes do mundo, no Japão, na China, se quisermos transformar as companhias", afirmou.
No passado, as nações foram divididas em países industrializados e em desenvolvimento, mas o padrão de classificação mudará no futuro e haverá apenas países com alta inovação e países com baixa inovação.
Schwab foi premiado pelo governo japonês no domingo com o Grande Cordão da Ordem do Sol Nascente, de Primeira Classe, por suas contribuições na promoção das relações com o Japão e por fomentar a comunidade internacional.
por Xinhua